Visando solucionar transtornos enfrentados pela comunidade do Largo de Aparecida, no bairro Jabotiana, durante o período de chuvas que causam inundações na região, a Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog), mobilizou visita técnica ao local. A reunião aconteceu na tarde desta sexta-feira, 7.
Além da Seplog, a visita contou com a presença das Secretarias Municipais da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), do Meio Ambiente (Sema) e das Empresas Municipais de Obras e Urbanização (Emurb) e de Serviços Urbanos (Emsurb). A equipe analisou pontos estratégicos e discutiu soluções para as inundações que afetam a região.
Como gestor da Seplog, Thyago Silva afirma que a iniciativa é uma determinação da prefeita Emília Corrêa, na busca por resolver diversos problemas provenientes das chuvas no local. “A orientação é clara: mobilizar esforços, integrar as secretarias e atuar de forma coordenada para resolver esse problema com a seriedade que ele exige. Não podemos mais permitir que, a cada período chuvoso, os moradores enfrentem os mesmos transtornos. A partir deste diagnóstico conjunto, vamos avaliar as intervenções necessárias e garantir que as ações sejam planejadas com eficiência e responsabilidade, visando mitigar os impactos e promover qualidade de vida para a população”, pontua Thyago.
Presidente da Emurb, Sérgio Guimarães diz que serão feitos estudos de diferentes possibilidades e vertentes para soluções cabíveis. “Hoje estamos aqui a convite do secretário Thyago para fazer uma parceria conosco e demais secretarias em busca de uma maneira de resolver, de uma vez por todas, a situação. O principal objetivo é auxiliar a comunidade que está esse tempo todo sem uma resposta. Vem inundação, vai inundação, e depois que as chuvas passam parece que já está tudo resolvido. Não está. E nossa intenção é resolver de forma definitiva”, detalha.
Assessor técnico da Semdec, Bruno Martins aponta que há riscos de inundação tanto pelo Largo de Aparecida, como pelo bairro Jabotiana, como um todo. “Estamos iniciando um estudo de soluções possíveis para mitigar os impactos das chuvas severas e das crises de inundação que esse bairro sofre, e temos debatido se continuamos ou não com o plano de abertura de dragagens do Rio Poxim. Foi realizada uma dragagem emergencial em outubro do ano passado, mas não conseguimos precisar se os efeitos dela serão positivos ou não, já que a quadra chuvosa vai de abril a julho, todos os anos nos quatro meses que mais chove ao longo do ano na capital”, explica.
AAN – Foto: Diego Souza/Ascom
Fonte: Fax Aju